Essa é grande preocupação de muitos pais: como escolher uma boa escola?

Zelosas e conscientes da importância de uma educação de qualidade, as famílias dedicam bastante tempo para essa escolha. Buscam informações, indicações e pesquisam muito quando se trata de oferecer a melhor educação possível para seus filhos.

Com certeza, é uma responsabilidade e tanto. Escolher uma boa escola é um processo que exige algum conhecimento e discernimento. Especialmente, sobre questões como linhas educacionais e metodológicas, infraestrutura, segurança, localização, retrospecto, referências, valores… Enfim, um punhado de elementos, tangíveis e intangíveis, que são levados em consideração na escolha da melhor escola.

O ambiente e a vida escolar contribuirão em muito para a formação e o desenvolvimento de nossos filhos. Mas, afinal, o que os pais levam em conta no momento da decisão sobre como escolher uma boa escola?

Preocupações e prioridades na escolha de uma boa escola

Confrontamos os resultados de pesquisas realizadas em todo o território nacional nessa década. Chegamos à convergência de três preocupações e outras três prioridades. São um bom indicativo ao quê as instituições de ensino devem atentar e focar. Isso, caso queiram figurar entre as opções dos pais e responsáveis na hora escolher uma boa escola.

As três grandes preocupações apontadas pelos pais brasileiros são:

• QUALIDADE DO ENSINO
• SEGURANÇA
• MÉTODO DE ENSINO e PROPOSTA PEDAGÓGICA.

De acordo com a região e o perfil econômico, a ordem dessas preocupações se alternam.

As três prioridades mais recorrentes nas pesquisas são:

Ambiente adequado ao aprendizado

É muito mais que infraestrutura, que ensino de qualidade comprovada, que um corpo docente capacitado. São um conjunto de condições (materiais, sociais, ideológicas e psicológicas) que envolvem a escola, o indivíduo e toda a comunidade escolar. A escola precisa ser percebida como um espaço estimulante e prazeroso.

Quando os pais se perguntam: como escolher uma boa escola? A resposta passa por uma escola que os auxilie a preparar seus filhos para a vida, em toda a sua complexidade. E não apenas para um bom desempenho na hora do vestibular. Os pais precisam perceber a função social da boa escola: transferir conhecimentos e formar cidadãos.

Autonomia intelectual e desenvolvimento pessoal

Uma teoria que ganhou grande espaço na educação foi a das inteligências múltiplas. Desenvolvida nos anos 1980, na Universidade de Harvard, trouxe novas luzes ao conceito de inteligência. A equipe liderada pelo psicólogo Howard Gardner atesta que o pleno desenvolvimento de um aluno passa pela compreensão do conceito de inteligências múltiplas.

Basicamente, essa teoria diz que os seres humanos têm nove tipos diferentes de inteligência, os quais devem ser estimulados e potencializados. Por isso, ganhou terreno e espaço na educação. Nas escolas, o desenvolvimento dos alunos é potencializado por meio da interação e da convivência. Com respeito à integridade do indivíduo e a partir de sua multiplicidade e diversidade. Quanto mais diversa for, melhor será para a formação plena dos indivíduos.

A compreensão dos nove tipos de inteligência de Gardner (lógico-matemática, espacial, linguística, musical, corporal-cinestésica, intrapessoal, interpessoal, naturalista e existencial), auxiliam escolas, professores, pais e, principalmente, estudantes a entender melhor o processo de aprendizagem. E, assim, a atingirem autonomia intelectual e o pleno desenvolvimento pessoal. É isso que os pais querem e levam em conta na hora de escolher uma boa escola para os filhos.

Olhar a floresta sem perder de vista o cuidado com as árvores. Essa metáfora explicita o que a psicologia e a psicopedagogia atestam sobre a importância da diversidade para a autonomia das individualidades. E vai ao encontro do conceito das inteligências múltiplas.

Afinal, a etimologia da palavra inteligência é a junção de duas outras palavras de origem latina: inter (entre) e legere (eleger). Inteligência, então, é a capacidade de fazer a melhor escolha diante de duas ou mais situações. Enfim, exatamente o que as famílias querem e esperam de uma boa escola.

Ferramentas tecnológicas e inovadoras

A utilização de ferramentas de comunicação em tempo real é um atrativo decisório na hora de escolher uma boa escola. Segundo lar de crianças e adolescentes, as instituições de ensino precisam ser próximas, sempre acessíveis e seguras. Os pais querem, mas não conseguem participar e acompanhar a vida escolar dos filhos como gostariam. Novas tecnologias como o superaplicativo Diário Escola vêm aproximar os pais das escolas e auxiliar na comunicação e na resolução de problemas. É uma forma dos pais, mesmo que distantes, estarem presentes, sempre.

Oferecer aos pais e responsáveis a facilidade e a possibilidade de interação e participação é um diferencial e uma vantagem competitiva. Contar com esse tipo de ferramenta é um acerto de gestão e aquele detalhe que leva aos pais decidirem por uma boa escola. Que pode ser a sua…