O que estamos fazendo de certo na Educação durante a pandemia? Infelizmente, não existe apenas uma resposta correta que leve a uma solução para a educação nesse momento. Entretanto, boas práticas educacionais em tempos de covid-19 são necessárias e fundamentais.
Embora existam uma infinidade de perguntas sem respostas. No entanto, até agora, continuamos com um gravíssimo problema: ainda não há, de fato, uma orientação do ministério da Educação (MEC). Uma situação que exige boas práticas educacionais em tempos de Covid-19.
De fato, sem uma normativa, que oriente e defina qual(is) caminho(s) as instituições de ensino devem seguir, as escolas ficam à deriva.
Como resultado, muitas direções e coordenações tomam atitudes e testam atividades emergenciais para esse momento.
Afinal, todos fomos pegos de surpresa! Ninguém tinha um plano de contingência ou de emergência para uma pandemia como a covid-19. Muito menos, algo pronto e definitivo para esse período.
Milagres e desventuras da educação brasileira
As escolas estão operando verdadeiros milagres para não parar o ano letivo.
Aulas a distância por videoconferência, vídeos com tarefas e explicações, indicações de leitura, material enviado via aplicativos, e-mail, WhatsApp etc.
Certamente, a rede privada de ensino está fazendo o necessário e o impossível para continuar educando, ao manter aulas por meio de ensino remoto.
As instituições de ensino e os professores estão se reinventando e fazendo, cada vez mais, uso de ferramentas e plataformas digitais.
Exemplos de boas práticas educacionais em tempos de covid-19 não faltam.
“O ensino remoto praticado atualmente (na pandemia) assemelha-se ao EAD apenas no que se refere a uma educação mediada pela tecnologia. Mas, os princípios seguem sendo os mesmos da educação presencial”
Toda comunidade escolar está correndo atrás para que o ano letivo não seja perdido.
A luta é para que alunos e pais possam encarar essa nova forma de aprendizado e, também, para que adquiriram, da melhor forma, conhecimentos durante essa adversidade.
A princípio, nada está totalmente certo nem parcialmente errado quando não há um norte a ser seguido. Uma vez que a normativa que orientará as redes públicas e privadas de ensino a como proceder durante a pandemia está prevista para ser publicada nos próximos dias.
Medida Provisória
No dia 1º de abril, a presidência da República publicou a medida provisória nº 934, que dispensa a obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de dias letivos em 2020.
No entanto, mantém a obrigatoriedade do cumprimento da carga horária mínima.
Na prática, as instituições de ensino terão que cumprir a carga horária mínima em uma quantidade menor de dias letivos.
Todavia, a medida provisória não especifica como isso deverá ocorrer. Só para ilustrar, atualmente, a legislação determina que a carga horária anual deve ser de, pelo menos, 800 horas para os ensinos Fundamental e Médio, distribuídas em pelo menos 200 dias letivos.
Parece, o Conselho Nacional de Educação está a produzir resolução que normatizará o assunto. Embora, as instituições de ensino tenham autonomia pedagógica, diretrizes e normas precisam existir para que todas escolas tenham um mesmo norte.
Afinal de contas, elas precisam cumprir adequadamente seu papel na aventura de educar em meio a essa situação de emergência de saúde pública.
Sem dúvida, estão ávidas por orientações e sugestões de boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
Boas práticas educacionais em tempos de covid-19 na volta às aulas
Com certeza, alguns passos, sabemos, deverão ser os primeiros a serem tomados pelas escolas na volta dos estudantes às aulas.
Primeiramente, coordenação e professores deverão fazer um diagnóstico de cada aluno.
Depois disso, precisam saber em que pé está a escolarização de cada educando e como agir para diminuir o impacto da volta às aulas com boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
Vale, muito, lembrar que os alunos não retornarão como se de férias estivessem…
Ao mesmo tempo em que estudaram, aprenderam e fizeram tarefas em casa. Da mesma forma, ficaram muito mais com os pais, usaram e abusaram de tecnologia e vivenciaram a covid-19.
De fato, situação não vista no mundo há pouco mais de 100 anos, quando da pandemia do vírus Influenza, a gripe espanhola, entre 1918 e 1920.
Então, analisar e entender como balizar o conhecimento dos alunos no reinício do ano letivo é essencial.
Depois, verificar como, de fato, reiniciar as aulas e nivelar os alunos e as turmas.
A partir daí, é abusar de boas práticas educacionais em tempos de covid-19 e chegar a consenso em como alterar o calendário escolar pós-pandemia.
Novo calendário escolar 2020 e avaliação escolar?!?!?
O calendário escolar precisa e deverá ser reformulado para que seja possível completar o ano letivo de 2020.
Visto que não é possível nem recomendável “tocar” matérias nos alunos. Ou seja, será necessário fazer o ano letivo, de fato, acontecer! Mas, sempre, com boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
Serão realizadas aulas em turno inverso? Como proceder quando os estudantes voltarem às aulas?
Também, outra questão importante a ser tratada é a avaliação das atividades feitas em casa.
Serão cobradas em provas ou testes? Serão retomadas em sala de aula? Teremos aulas de reforço?
Impacto negativo da pandemia na Educação
Com toda a certeza, a Educação é uma das áreas mais afetadas pela pandemia.
Assim sendo, a possibilidade de um retrocesso gigantesco na escolarização dos alunos é preocupante.
Por isso, o foco precisa estar dirigido, prioritariamente, à resolução de problemas e às boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
Caso contrário, as situações difíceis que terão de ser enfrentadas produzirão impactos mais significativos do que o necessário.
Impacto positivo da pandemia na Educação
Sabemos que 50% da educação dos alunos vem de casa, da formação e da vivência familiar.
Antes de mais nada, o que aprendem na família, especialmente por meio das atitudes que percebem, é metade da educação dos jovens.
Logo depois, os outros 50% vêm da escola, que fornece toda a escolarização e promove os desenvolvimentos cognitivo, social e cultural. Sempre, com atenção às boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
Por incrível que pareça, essa pandemia afetou positiva e diretamente essa relação: escola, família e aluno.
Sem dúvida, a necessidade de isolamento social resultou em um acontecimento de suma importância.
Uma vez que as famílias ficaram responsáveis por algo que habitualmente não faziam: suprir a falta do professor.
De um limão, uma limonada
Independentemente do que vier a acontecer, restará uma parte positiva dessa pandemia: uma maior valorização dos profissionais da educação.
Por consequência, esperamos que os pais, por tentarem fazer o que os professores já fazem com maestria, passem a reconhecer e a oferecer o devido reconhecimento aos mestres.
Ensinar é muito difícil. Requer conhecimento e disciplina. Ensinar bem não é para qualquer um, é uma ciência e deve ser aplicada por pessoas formadas e preparadas para atender e implementar boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
Paradoxo educacional da covid-19
Alunos, professores e pais nunca estiveram tão separados e tão unidos ao mesmo tempo.
Não apenas essa é uma constatação paradoxal dos tempos que vivemos. Mas, também, outro aspecto que poderemos comprovar é que, ao final, todos voltaremos diferentes depois da covid-19.
O papel dos pais nesse momento
Em princípio, os pais não devem ficar chateados por não conseguirem suprir a falta do professor. Afinal, não é obrigação deles, pois não foram formados para tal.
Portanto, antes de se culpar ou cobrar, devem ensinar coisas que já sabem. Podem, por exemplo, instigar os filhos a aprender sobre aspectos de suas profissões ou a serem empreendedores!
Se acaso, nesse processo, os jovens tiverem muitas dúvidas que não consigam ser sanadas em casa, não se preocupem. Já que é um indicativo de que estão no caminho correto.
A importância de canais de comunicação
Para que esse fundamental processo de ensino-aprendizagem flua da melhor forma possível, as escolas devem oportunizar canais de comunicação entre educandos e educadores. No momento, uma das boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
De tal forma que as dúvidas que surgirem nos lares devem ser encaminhadas aos professores por meio de perguntas. Também, podem ser compartilhadas com os colegas e até pesquisadas em bibliografia indicada ou no Google.
Enfim, é uma oportunidade de aprendizagem que não pode ser desprezada nem desperdiçada. Afinal, autonomia é uma competência muito importante para as crianças e adolescentes. E, uma habilidade necessária para a vida!
Tempo de qualidade
Provavelmente, há muito que os pais não passavam tanto tempo em casa com seus filhos.
Não apenas é uma oportunidade para reaprender a se conhecer. Como também é um momento de enaltecer as qualidades dos filhos, de construir conhecimento familiar, ouvir histórias…
Enfim, tempo para fazer e aproveitar, juntos, atividades em família.
Seres humanos melhores
A empatia e a solidariedade passaram a ser entendidas em plenitude.
Mais do que apenas palavras, assumiram real significado e significância.
Todos, mas principalmente os jovens, estão aprendendo que ficar em casa é importante não apenas para NOS salvar.
Mas, sim, para salvar o OUTRO.
Para salvar todos NÓS, no País e no mundo.
Recapitulando as boas práticas educacionais em tempos de covid-19
Devemos estar preparados para a volta dos estudantes às escolas. Prontos para fazer o que precisa ser feito. Por isso, o super aplicativo de educação Diário Escola compartilha essas superdicas de boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
- Lembrar que não estaremos voltando de férias. Voltaremos de algo que ainda não tínhamos passado: isolamento social, reclusão domiciliar, estresse, ansiedade e, talvez, até a perda de entes queridos.
- Aproximar-se dos alunos, das famílias e dos professores. Proporcionar tempo, ambiente e recepção adequados à reentrada e ao reencontro na escola. Praticar a empatia com os mais ansiosos e com os que estejam em processo de estresse pós-traumático. Monitorar o período de adaptação à nova realidade pós-covid-19.
- Modificar o calendário escolar. Prever a complementação de horas aulas, disponibilidade de turno inverso, reposição de aulas aos sábados, feriados etc.
- Formar turmas mais homogêneas enquanto durar o processo pós-pandemia e o ano letivo 2020. Para tanto, será necessário avaliar, individualmente, todos os alunos. Caso necessário, realocá-los a partir no nivelamento de conhecimentos.
- Manter e melhorar a comunicação com as famílias. Deixar todos ao par das atividades que deverão ser realizadas na volta às aulas. Também, da troca de horários, do ajuste do novo calendário escolar, entre outras informações e contingências.
- Incorporar ao dia a dia da educação e das escolas mais tecnologia. Sem dúvida, uma das boas práticas educacionais em tempos de covid-19 e grande aliada no processo de ensino-aprendizagem.
União é uma resposta e uma certeza
Para enfrentar o inimigo que desestabiliza o mundo precisamos, todos, permanecermos unidos.
Ainda não temos certeza de quando ele irá embora nem quais são as melhores formas de lidarmos com o rastro de destruição que a pandemia já deixou e ainda deixará.
Mas, tenho algumas certezas. Entretanto, todas elas dependem da união de todos nesse momento sensível.
Uma delas é a de que, juntos, precisamos buscar mais informações e conhecimentos. Também, que as escolas precisam atenção máxima e boas práticas educacionais em tempos de covid-19.
Outra, é que aprender com a experiência das outras nações que estão semanas à frente do Brasil fará toda a diferença.
Não menos importante, é que precisamos consultar a História, para entender como as nações deram a volta por cima em períodos pós-guerra, especialmente na área de educação.
Finalmente, minha maior certeza é a de que sairemos dessa mais fortes e ainda mais confiantes na educação como maneira única de prosperar e avançar como seres humanos.
Nossa equipe, do super aplicativo de educação Diário Escola, está a postos para ajudar você e sua escola no que for preciso. Passaremos, juntos, por essa crise. Contem conosco, sempre!
