Através das brincadeiras, as crianças conhecem e aprendem sobre o mundo, utilizando a imaginação e o progresso da criatividade. O brincar, de fato, é muito importante em todas as fases da infância e da adolescência. Neste artigo, compartilharemos exemplos de brincadeiras para educação financeira nas escolas.
O processo de aprendizagem auxilia no desenvolvimento de habilidades como trabalho em equipe, investigação, experimentos e pesquisa.
As instituições de ensino incentivam as brincadeiras nos processos de aprendizagem, tornando-os mais significativos e vivenciados.
Com as brincadeiras como recursos no plano de ensino, as crianças se tornam protagonistas em seu aprendizado. No processo de brincar, sem dúvida, têm a oportunidade de criar regras, elaborar novas atividades e ações, experienciar sentimentos como frustração e gratificação, comunicação, determinação e a cooperação entre todos.
Abaixo, vamos propor dois tipos de brincadeiras que, certamente, podem ser realizadas em sala de aula (sendo adaptadas para cada faixa etária), para estimular a educação financeira nas escolas:
Brincadeiras para educação financeira nas escolas: teatro
O teatro é uma arte repleta de expressões e experiências. Então, o professor pode dividir a turma em dois grupos. Assim, cada um irá escrever uma peça sobre o que entendem de “educação financeira”, “diferença entre valor e preço”, “gastos excessivos”, “eu preciso ou quero?”.
Dessa maneira, o professor pode sortear os temas ou deixar livre para que cada grupo interprete o que escrever sobre experiências, vivências em histórias sobre educação financeira (fundamental I e II).
Porém, para a educação infantil a professora pode orientar os alunos sobre o tema trabalhado e deixar que eles se expressem livremente e contem suas histórias, de acordo com o tema proposto.
Brincadeiras para educação financeira nas escolas: leilão
Os alunos terão um valor fictício para comprar objetos de acordo com sua importância. Dessa forma, podemos perceber que, para algumas crianças, certos objetos podem valer muito e para outras, nem tanto.
Como resultado, conseguimos identificar alguns comportamentos como gastar excessivamente, gastar sem pensar no depois, negociação, ou até mesmo perceber os mais conservadores com seu dinheiro (mesmo que fictício).
O professor deve providenciar diversos objetos e definir lances mínimos para cada um. Eles podem ser apresentados por fotos e vídeos, por exemplo.
Cada aluno deve administrar seu dinheiro e analisar antes de qualquer lance.
Sugestão
Uma semana antes do leilão faça uma dinâmica com a turma e peça para que escrevam ou desenhem em uma folha, um sonho que custe dinheiro. Selecione alguns desses sonhos e os inclua no leilão.
Observe até quanto aquele sonho realmente vale para as crianças. Certamente, haverá entusiasmo ao escutar o nome mencionado. Então, neste momento, observe as emoções e atitudes com a oportunidade de realizar seu sonho, mesmo que em uma brincadeira. Nesse sentido, o leilão pode ser adaptado conforme cada faixa etária (fundamental I e II).
Já na educação infantil, o leilão servirá para observar as reações e iniciar o processo de aprendizagem quantitativa, ou seja, noções de quantidades.
Também, outra opção é orientar para que as crianças criem um brinquedo junto com seus pais. Depois, em sala de aula, organize um leilão desses brinquedos com os coleguinhas.
Por exemplo: Joana fez um carrinho com seus pais, utilizando materiais recicláveis. Como resultado, haverá um leilão fictício no qual as demais crianças oferecerão um lance pelo carrinho. O maior lance, sem dúvida, levará o carrinho.
No final, será uma verdadeira troca de brinquedos. As crianças irão partilhar com seus amigos o fruto do seu trabalho com a família e, desse modo, terão um brinquedo novo feito por um amiguinho.
Educação Financeira
A educação financeira é mais do que simplesmente falar sobre dinheiro. Com toda a certeza, é sobre comportamentos e hábitos, vivências, relacionamentos e sentimentos.
Ou seja, o brincar é essencial no processo de aprendizagem. Por isso, através das brincadeiras para educação financeira nas escolas, aprender se torna mais significativo para as crianças.
