
Aqui é a Jamile El Husny, advogada educacional, e hoje vamos falar sobre inteligência artificial nas escolas. Sem dúvida, um tema que deixou de ser tendência para se tornar realidade diária nas instituições de ensino: o uso da inteligência artificial (IA) por alunos e professores nas escolas particulares.
Muitos gestores ainda veem o uso da IA como algo distante, mas a verdade é que ela já faz parte do cotidiano escolar. Desde a criação de trabalhos com auxílio do ChatGPT até o uso de geradores de imagens e corretores automáticos, por exemplo, os estudantes estão aprendendo a explorar essas ferramentas. Muitas vezes, antes mesmo de seus professores ou responsáveis.
E quem ainda duvida da urgência em regulamentar o uso educacional da IA, veja este dado: na China, o governo anunciou que crianças já terão aulas formais sobre o uso de inteligência artificial nas escolas a partir do ensino fundamental. A notícia foi divulgada em 2024 pela rede China Daily e evidenciou que a formação digital deve estar no centro das discussões educacionais desde cedo.

Mas o que a IA tem a ver com a escola brasileira?
Tudo! Afinal, as escolas precisam sair da zona de conforto e estabelecer políticas claras para o uso da inteligência artificial.
Com toda a certeza, isso inclui orientar alunos e professores sobre:
quando o uso é permitido, principalmente.
como citar corretamente o uso da IA em trabalhos escolares.
quais ferramentas são recomendadas e, em contrapartida, quais estão proibidas no contexto pedagógico.
como lidar com questões de plágio e autoria em produções feitas com suporte de IA, por exemplo.

E a citação? Sim, é prudente ensinar também
Assim como ensinamos a referenciar um livro ou artigo científico, podemos ensinar a citar o uso da inteligência artificial de maneira ética e conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Nesse sentido, recomenda-se que, ao utilizar ferramentas como ChatGPT, Google Gemini, Copilot ou outras, o aluno adicione no final do trabalho, por exemplo:
“Texto produzido com apoio da ferramenta de Inteligência Artificial ChatGPT, da OpenAI, acessada em 18/05/2025. As ideias foram revisadas, adaptadas e contextualizadas pelo autor.”
Se a IA foi usada para sugerir estrutura, corrigir ortografia ou fornecer ideias iniciais, isso também pode ser citado. Sobretudo, o importante é a transparência e a regulamentação dessas exigências por parte da escola. Da mesma forma, como a omissão impacta na avaliação.
A escola deve ensinar desde cedo que ética digital faz parte da formação acadêmica. Então, assim como a gramática ou a matemática, lembrem-se que a educação escolar, conforme preceitua a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, deve estar vinculada ao mundo do trabalho e à prática social!

E o papel da escola?
Não se trata de proibir o uso da inteligência artificial. Afinal, isso seria ignorar a realidade e optar por permanecer obsoleto no mercado, em plena era digital. Portanto, espera-se que a escola:
tenha um regulamento interno atualizado sobre o uso de tecnologias emergentes.
capacite seus professores e funcionários para lidar com ferramentas de IA em sala de aula.
estabeleça regras para o uso consciente, produtivo e ético.
oriente as famílias sobre os limites do uso de IA em casa.
Certamente, não estamos diante de um cenário hipotético. Estamos falando do presente. Ou seja, a IA não está mais batendo à porta da escola – ela já entrou, e precisamos decidir como conviveremos com ela.
Enfim, a ausência de um protocolo de uso pode gerar conflitos na escola. Tanto com as famílias quanto com acusações de favorecimento entre alunos ou, até mesmo, dificuldades na correção e avaliação justa de trabalhos escolares.
Por isso, fica o alerta: quem não se regulamentar, será regulamentado pela crise.

E se a escola precisa de apoio para construir esse caminho, já sabe onde me encontrar.
Enfim, espero ter contribuído e que tenham gostado do tema: inteligência artificial e a urgência de regulamentar seu uso nas escolas. Aceito feedbacks e sugestões de temas pelo e-mail: jamileelhusny.adv@outlook.com.
Sigam-me no Instagram: @jamilegeohusny
Até nosso próximo encontro no blog do Diário Escola!
Jamile El Husny | 17.408/OAB-PA – Advogada Educacional, palestrante em prevenção ao bullying, cyberbullying, automutilação e suicídio entre diversos temas direcionados às instituições de ensino, criadora do curso Advogando para Escolas, sócia do Husny Advogados Associados, Conselheira da Associação Brasileira de Direito Educacional, Presidente da ABRADE-PA, Membro da Comissão OAB Vai à Escola-PA, especializada na advocacia para escolas particulares do Brasil.
E-mail: jamileelhusny.adv@outlook.com
Instagram: @jamilegeohusny
WhatsApp: https://wa.me/message/Y2EOFEE7L423G1
📚 Guia completo para matrículas de sucesso
Quer saber como, de fato, simplificar o dia a dia da gestão escolar e realizar matrículas e rematrículas on-line em apenas 3 passos? Então, baixe gratuitamente nosso e-book e descubra!
Cantina Escola: o lanche mais fácil, prático e seguro!
Cantina Escola é um aplicativo de carteira digital integrado ao supersistema de gestão Diário Escola que transforma e facilita a hora do lanche nas cantinas escolares de todo o Brasil.
Agora, sua instituição poderá oferecer ainda mais vantagens e benefícios com um único superApp e ao alcance de um toque.
✅ Pais e responsáveis adicionam créditos em segundos e acompanham o movimento na carteira digital dos filhos.
✅ Cantineiros cobram com agilidade e simplificam a gestão das cantinas.
Cantina Escola é sinônimo de praticidade e eficiência.
🔎 Controle diário dos gastos dos filhos.
💚 Incentiva uma alimentação mais equilibrada.
📲 Elimina o uso de cartões ou dinheiro no ambiente escolar.
⚡Agilidade na cobrança e na operação da cantina.
Cantina Escola: simplicidade, segurança e inovação na hora do lanche! Pais tranquilos, alunos satisfeitos e cantinas mais eficientes. 😃

