
Esses dias, li um artigo de Priscilla Bacalhau – doutora em Economia, consultora de impacto social e pesquisadora do FGV EESP CLEAR –, sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE) e “algumas mudanças relevantes” propostas pelo Poder Executivo, na Folha de S.Paulo. O texto me fez refletir sobre como nós, da área de tecnologia, podemos contribuir para que o novo PNE saia do papel e se torne realidade nas nossas escolas.
Já em atraso – pois deveria valer de 2024 a 2034 –, apenas agora, em março, foi realizada “a primeira de dez audiências públicas da Comissão de Educação no Senado sobre o projeto de lei que propõe o novo PNE”. Por isso, o atual PNE continuará válido durante 2025, “para viabilizar os trâmites até a aprovação do novo plano”.
👉 POR QUE ISSO É IMPORTANTE 🎯
Sobretudo, porque o novo PNE (Projeto de Lei nº 2.614/24) é um guia ambicioso, com 18 objetivos, 58 metas e 253 estratégias que visam transformar a educação no Brasil em 10 anos. Sem dúvida, um desafio enorme, mas também uma oportunidade incrível de fazer a diferença!

Tecnologia no novo PNE: não é moda, é necessidade
O novo PNE não fala apenas de “incluir computadores na sala de aula”, mas ele propõe uma transformação digital estratégica.
Nesse sentido, o próximo Plano Nacional de Educação destaca a educação digital como um eixo estruturante para a aprimorar a qualidade, promover a equidade e impulsionar a inovação no ensino brasileiro.
Veja os principais pontos tecnológicos e de inovação do novo PNE:
📡 universalização da conectividade de banda larga em todas as escolas públicas.
💻 garantia de um computador por aluno e por professor, como forma de fortalecer o uso pedagógico das tecnologias e o letramento digital, por exemplo.
👩🏫 formação continuada no uso de ferramentas digitais, com foco em práticas inovadoras.
🤖 adoção crítica, reflexiva e ética das tecnologias da informação e comunicação (TICs).
📊 sistemas de avaliação e gestão baseados em dados, com supersistemas integrados para monitorar metas em tempo real e, como resultado, subsidiar políticas educacionais eficazes.
Esses eixos estão presentes em várias metas do plano e, com toda a certeza, refletem uma compreensão madura de que tecnologia é meio, não fim. Portanto, deve estar a serviço da aprendizagem e da gestão inteligente.
Em outras palavras, isso implica repensar a coleta de dados, a avaliação de resultados e a tomada de decisões. Então, ferramentas digitais inteligentes devem acompanhar o desempenho de cada aluno, a formação de professores e até a evolução das metas do PNE na sua escola com um único clique.
Como o uso de dados e sistemas integrados pode transformar a gestão educacional?
O uso de dados qualificados e de um supersistema de gestão escolar permite que a escola deixe de operar no improviso e passe a tomar decisões estratégicas com base em evidências. Então, na prática, isso significa:
visualizar com clareza a frequência, o desempenho e o engajamento de cada estudante, por exemplo.
acompanhar indicadores pedagógicos, administrativos e financeiros em tempo real.
automatizar processos operacionais e reduzir o tempo gasto com tarefas repetitivas, acima de tudo, libera a equipe para focar no que mais importa: educar.
garantir transparência na comunicação com as famílias e maior agilidade no suporte às necessidades dos alunos, principalmente.
Enfim, a gestão baseada em dados é uma das ferramentas mais poderosas para alcançar as metas do novo PNE.
Tecnologia e inovação: as melhores aliadas do novo PNE
Quando olhamos para os 18 objetivos, as 58 metas e 253 estratégias do novo PNE, fica claro que tecnologia e inovação não são apenas um “plus”, mas elementos essenciais para o sucesso do plano.
Pensem comigo: como garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade sem investir em tecnologia e inovação? Isto é, sem investir em plataformas de ensino a distância, sistemas de gestão escolar eficientes e recursos digitais que tornem o aprendizado mais significativo e personalizado?
E não para por aí! O novo PNE também destaca a importância de um sistema de monitoramento e avaliação robusto. E, adivinhem? A tecnologia também pode nos ajudar nisso! Nesse sentido, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) já deu um passo importante com o SIMAV, uma plataforma que promete integrar dados educacionais para otimizar investimentos e políticas públicas.
Mas, como isso chega até a sua escola? É nesse momento que a inovação e a tecnologia de gestão escolar fazem a diferença. Por exemplo, um supersistema de gestão torna possível integrar e coletar dados, analisar o desempenho dos alunos, otimizar a comunicação escolar, identificar gargalos e tomar decisões mais assertivas para melhorar o ensino.

Por que a personalização da aprendizagem será prioridade no novo PNE?
A personalização da aprendizagem está no centro das transformações educacionais globais. Portanto, o novo PNE reconhece isso ao:
estimular currículos flexíveis que, ao mesmo tempo, respeitem ritmos, interesses e necessidades dos estudantes.
valorizar a educação em tempo integral por meio de projetos interdisciplinares e aprendizagens mais significativas e prazerosas.
reforçar o papel da tecnologia no monitoramento de trajetórias individuais de aprendizagem e na promoção de intervenções pedagógicas assertivas.
Em outras palavras, personalizar é garantir que nenhum estudante fique para trás. É enxergar o aluno como sujeito, e não como número.
Como o Diário Escola já antecipa essas mudanças ao lado das escolas parceiras?
É aí que o superApp Diário Escola entra em cena! Um supersistema de gestão escolar que já está comprometido com os princípios do novo PNE antes mesmo de sua aprovação. Afinal, nossas múltiplas soluções foram desenhadas para:
📲 digitalizar a comunicação escolar com canais organizados e moderados, por exemplo.
📊 unificar e otimizar a gestão pedagógica, acadêmica, administrativa, financeira e a comunicação escolar em um único supersistema de gestão escolar.
🧠 integrar inteligência artificial (DEia✨) para apoiar a rotina escolar e comunicação com as famílias, principalmente.
📘 fornecer relatórios completos e indicadores estratégicos que, sobretudo, apoiam a tomada de decisão.
👨👩👧👦 fortalecer a conexão e a proximidade com as famílias, promovendo transparência, presença e participação.
🎯 personalizar o acompanhamento escolar, com registros automáticos de frequência, desempenho e relatórios personalizados por turma ou estudante, por exemplo.
Ou seja, com o superApp Diário Escola, é possível:
CENTRALIZAR INFORMAÇÕES. Todos os dados da escola em um só lugar! Isso facilita, sem dúvida, facilita o acesso e a análise. O Diário Escola conecta informações pedagógicas, financeiras, acadêmicas e administrativas.
ACOMPANHAR O DESEMPENHO DOS ALUNOS. Monitorar o progresso de cada aluno, acima de tudo, permite que as escolas identifiquem dificuldades de aprendizagem e ofereçam o suporte individualizado necessário.
OTIMIZAR A GESTÃO. Automatizar tarefas e reduzir a burocracia otimizam a gestão escolar. Como resultado, as instituições de ensino ganham tempo para dedicar ao que mais importa: a aprendizagem.
FACILITAR A COMUNICAÇÃO. Mantém pais, alunos e professores conectados e bem-informados com o poder da inteligência artificial. Especialista em comunicação escolar, o superApp Diário Escola promove uma comunicação transparente, segura e eficiente.
Enfim, ao lado de suas escolas parceiras, o Diário Escola antecipa as exigências do novo PNE com inovação, proximidade e foco no que mais importa: oferecer educação de qualidade com equidade e eficiência.

O futuro é colaborativo
O novo PNE não é perfeito. Afinal, ainda há debates sobre metas ambiciosas e a urgência de aprovar o Sistema Nacional de Educação (SNE) para fortalecer a colaboração entre União, estados e municípios. Mas ele sinaliza um caminho claro: a educação precisa ser orientada por dados (data-driven) e humanizada.
E é nesse equilíbrio que o Diário Escola se posiciona. Isto é, ser a ponte entre as grandes metas nacionais e, de fato, transformar números em ações concretas ao otimizar a gestão escolar, organizando e simplificando a rotina diária das escolas.
Afinal, como diz a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, “nosso foco são os meninos lá na ponta”. E na ponta, junto com os jovens que estão na Educação Básica, estão as escolas, os educadores, demais profissionais da educação e nós, com tecnologia e inovação, para ajudar a construir o futuro da educação.
🎯 18 objetivos do novo PNE
Segundo consta no texto do novo PNE, os 18 objetivos são:
#1 Ampliar a oferta de matrículas em creche e universalizar a pré-escola.
#2 Garantir a qualidade na oferta de Educação Infantil.
#3 Assegurar a alfabetização de todas as crianças até o final do 2º ano do Ensino Fundamental.
#4 Assegurar que crianças, adolescentes e jovens concluam o Ensino Fundamental e Médio na idade adequada.
#5 Garantir a aprendizagem dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio.
#6 Ampliar a oferta de educação em tempo integral na rede pública.
#7 Promover a educação digital para o uso crítico, reflexivo e ético das tecnologias da informação e da comunicação.
#8 Garantir o acesso, a qualidade e a permanência em todos os níveis e modalidades da educação indígena, quilombola e da zona rural.
#9 Garantir o acesso, a oferta e a aprendizagem dos alunos da educação especial e bilíngue de surdos.
#10 Assegurar a alfabetização e ampliar a conclusão da Educação Básica para todos os jovens, adultos e idosos.
#11 Ampliar o acesso e a permanência na educação profissional e tecnológica.
#12 Garantir a qualidade e a adequação da formação às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e das diversidades de populações na educação profissional e tecnológica.
#13 Ampliar o acesso, a permanência e a conclusão na graduação, promovendo inclusão e reduzindo desigualdades.
#14 Garantir a qualidade dos cursos de graduação e instituições de ensino superior.
#15 Ampliar a formação de mestres e doutores de forma equitativa e inclusiva, com foco na solução dos problemas da sociedade.
#16 Garantir formação e condições de trabalho adequadas aos profissionais da Educação Básica.
#17 Assegurar a participação social no planejamento e gestão educacional.
#18 Assegurar a qualidade e a equidade na oferta da Educação Básica.
🚀 58 metas do novo PNE (versão resumida)
Cada um desses objetivos é detalhado em 58 metas específicas que orientam as políticas educacionais para a próxima década. Essas metas abrangem desde a ampliação do acesso à Educação Infantil até a valorização dos profissionais da educação, passando pela inclusão digital, educação integral e equidade no ensino, por exemplo.
Se você é dona de escola, diretora, gestora, professora ou responsável por estudantes, então, é hora de entender como essas diretrizes impactam diretamente a sua rotina.
Transformar a educação é possível e começa por aqui.
🎒 Educação Infantil e alfabetização
Ampliar atendimento em creches para 60% das crianças de 0 a 3 anos.
Universalizar a pré-escola para crianças de 4 e 5 anos.
Garantir alfabetização até o 2º ano do Ensino Fundamental.
Avaliação nacional da alfabetização com uso pedagógico dos resultados.
📚 Ensino Fundamental
Universalizar o acesso e a permanência no Ensino Fundamental (6 a 14 anos).
Reduzir para menos de 2% a distorção idade-série nos anos iniciais.
Reduzir para menos de 5% a distorção idade-série nos anos finais.
Ampliar aprendizagem adequada em Língua Portuguesa e Matemática no 5º ano.
Ampliar a taxa de aprendizagem adequada em Língua Portuguesa e Matemática no 9º ano.
Oferecer atividades complementares e reforço escolar no contraturno.
🎓 Ensino Médio
Universalizar o acesso ao Ensino Médio (15 a 17 anos).
Reduzir para menos de 10% a distorção idade-série.
Elevar a taxa de conclusão para 90% até os 19 anos.
Ampliar a taxa de aprendizagem adequada em Língua Portuguesa e Matemática.
Garantir infraestrutura mínima nas escolas públicas.
⏰ Educação em tempo integral
Oferecer tempo integral para 25% dos alunos da Educação Básica pública.
Priorizar estudantes em situação de vulnerabilidade social.
💻 Educação digital
Universalizar o acesso à internet banda larga em todas as escolas públicas.
Garantir um computador por aluno e professor nas escolas públicas.
Assegurar formação docente para uso pedagógico das tecnologias digitais.
🌱 Educação do campo, indígena e quilombola
Universalizar o acesso à Educação Básica nessas comunidades.
Garantir materiais didáticos específicos e bilíngues.
Formar professores nas línguas e culturas originárias e afro-brasileiras.
Ampliar o transporte escolar em áreas rurais e remotas.
♿ Educação especial e bilíngue para surdos
Assegurar educação inclusiva com Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Expandir escolas bilíngues de surdos e formação de professores de Libras.
Garantir acessibilidade física e comunicacional nas instituições de ensino.
👩🎓 Educação de jovens, adultos e idosos (EJA)
Reduzir o analfabetismo funcional para menos de 5%.
Oferecer EJA com currículo flexível, qualificação profissional e tecnologia.
Garantir políticas de permanência e inclusão digital.
🛠️ Educação profissional e tecnológica
Ampliar em 50% as matrículas na educação profissional técnica.
Garantir 30% dos alunos do Ensino Médio público em educação profissional.
Assegurar formação continuada de docentes da educação profissional.
Integrar currículos da educação profissional às demandas locais e regionais.
🎓 Educação Superior
Ampliar a taxa líquida de matrícula no Ensino Superior para 33%.
Garantir 40% de inclusão de estudantes de escolas públicas, pretos, pardos, indígenas e PCDs.
Reduzir a evasão no Ensino Superior para menos de 15%.
Ampliar a oferta de vagas em universidades públicas federais.
Melhorar a qualidade dos cursos superiores por meio de avaliação e regulação.
Expandir o acesso à pós-graduação com equidade.
📑 Gestão e participação social
Implementar sistemas estaduais e municipais de avaliação da Educação Básica.
Garantir Conselhos Municipais e Estaduais de Educação ativos e representativos.
Promover conferências periódicas de educação em todos os níveis.
Ampliar a transparência na execução dos planos de educação.
👩🏫 Valorização dos profissionais da educação
Garantir que todos os professores tenham formação superior específica.
Universalizar o acesso à formação continuada dos profissionais da educação.
Equiparar o salário médio do magistério ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.
Assegurar planos de carreira e jornada de até 40 horas semanais, com um terço de hora-atividade.
Criar mecanismos de acompanhamento da saúde mental e bem-estar dos educadores.
🧩 Qualidade e equidade
Reduzir em 50% as desigualdades de aprendizagem entre grupos sociais e raciais.
Garantir material didático e infraestrutura básica em 100% das escolas públicas.
Implantar currículo nacional comum, respeitando as diversidades regionais e culturais.
Promover o letramento científico, digital e midiático desde o Ensino Fundamental.
📊 Financiamento e monitoramento
Elevar o investimento público em educação para, no mínimo, 7% do PIB.
Alcançar a meta de 10% do PIB até o final do plano.
Monitorar a execução dos planos por meio de indicadores e metas pactuadas.
Ampliar o repasse do Fundeb para redes e municípios com menor capacidade arrecadatória.
Estabelecer mecanismos de cooperação entre os entes federados.
Enfim, com foco em inovação e tecnologia, o novo PNE (Plano Nacional de Educação) tem potencial para redesenhar o futuro da educação no Brasil.
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