Você já sentiu aquele friozinho na barriga ao ver que ganhou uma aposta? E o arrependimento por apostar e perder o que não podia em jogos de apostas?
Na primeira vez que entrei em um cassino, fiquei encantada com as máquinas caça-níqueis: colocava uma moeda e ganhava três, apostava mais uma e ganhava cinco, perdia 3, ganhava 1… e, nesse ritmo, passei mais de duas horas entretida, sentindo fortes emoções. Felizmente, tive a lucidez de, ao ficar com apenas uma moeda, colocá-la na bolsa e ir embora.
Muita gente entra no ciclo dos jogos de apostas achando que é só diversão ou uma grande oportunidade para ganhar dinheiro — e não percebe que está sendo sugada por um sistema construído para parecer jogo, mas que se comporta como uma armadilha.
Este artigo é um alerta e um convite. Um alerta porque as “bets” estão ferindo silenciosamente muitas famílias. Um convite para você retomar o controle e fazer, não mais jogos de apostas, mas investimentos de verdade… na sua vida.

Você não está perdendo porque não tem sorte. Está perdendo porque jogos de apostas são feitos para você perder.
A maior ilusão das apostas é nos fazer crer que é possível “recuperar o que foi perdido” com mais uma jogada. Esse é o viés da falácia do custo afundado: continuar apostando porque já investiu demais. O que começou como “só R$ 10” vira um buraco de R$ 1.000. Ou mais.
Os jogos de apostas exploram a impulsividade, o imediatismo e o excesso de confiança. Não é que você seja irresponsável — é que todos somos humanos. Nossas decisões são 95% emocionais. E quem cria esses jogos sabe disso.
Cinco empurrõezinhos comportamentais para sair do ciclo dos jogos de apostas
#1 Faça o “jogo da verdade” com você mesmo
Antes de apostar, responda: “Se eu perdesse este valor, como me sentiria?”. Se a resposta for “culpado”, “frustrado” ou “quebraria meu mês”, não aposte. Essa técnica ativa o viés de antecipação da dor e pode ser uma poderosa alavanca de autocontrole.
#2 Use o “desconto temporal” a seu favor
Tendemos a valorizar o prazer imediato e a desvalorizar ganhos futuros. Mas experimente inverter: escreva o que poderia fazer com esse dinheiro daqui a seis meses. R$ 100 por mês se tornam R$ 600, que podem virar reserva, roupa nova, tratamento de saúde ou parte de uma viagem.
#3 Crie o hábito do “ganhou, guardou”
Se apostar, continue apenas se guardar o dobro do que ganhar. Ganhou R$ 100? R$ 200 vão direto para uma conta de investimento. Isso ativa o compromisso público e o princípio da reciprocidade interna. Assim, você passa a se proteger de si mesmo.
#4 Desinstale os aplicativos, instale uma reserva financeira
Troque o hábito digital: toda vez que quiser apostar, coloque o valor em uma aplicação (CDB, Tesouro Selic, fundo de renda fixa…). Isso reconecta seu comportamento ao seu corpo e aos seus valores.
#5 Construa um novo “gatilho de prazer”
A emoção de ganhar pode ser substituída. Planeje pequenas realizações: um encontro com amigos, uma pizza no fim de semana com a família, uma caminhada ou a inscrição em um curso, por exemplo. A dopamina virá, só que sem culpa e sem rombo no bolso.

Nos jogos de apostas o que está em jogo não é o dinheiro. É sua liberdade.
A gente pensa que é só um joguinho. Mas o que está em risco é muito maior: sua capacidade de decidir o que faz com seu tempo, seu trabalho e suas conquistas. É a paz de quem sabe que vai conseguir pagar as contas, viver os sonhos e cuidar da família.
Dinheiro é tempo de vida transformado em papel. Então, quando você perde R$ 200 em jogos de apostas, não está perdendo só dinheiro. Está perdendo a chance de dizer “sim” para algo importante. Ou seja, está dando dinheiro para um sistema que cresce em cima da sua dor e da dor de milhares de famílias.
Se você sente que passou do limite, está tudo bem pedir ajuda. Afinal, você não está sozinho. Fale com alguém de confiança, busque grupos de apoio ou terapia, por exemplo. Certamente, o primeiro passo para sair de uma armadilha é reconhecê-la.
E, se acaso você tem filhos ou é educador, converse sobre jogos de apostas com as crianças e os jovens. Supervisione o acesso aos jogos on-line. Sobretudo, ensine sobre os perigos e sempre reforce que o dinheiro é um recurso que precisa ser usado com responsabilidade – e que, acima de tudo, deve ser usado para o bem.
O Léo e eu aprendemos que dá para mudar de vida com pequenos hábitos e grandes propósitos. E você? Está pronto para usar seu dinheiro no que realmente importa? Conte conosco e até a próxima!
Carolina Simões Lopes Ligocki
Autora e fundadora da Oficina das Finanças
📚 Guia completo para matrículas de sucesso
Quer saber como, de fato, simplificar o dia a dia da gestão escolar e realizar matrículas e rematrículas on-line em apenas 3 passos? Então, baixe gratuitamente nosso e-book e descubra!
Fale com as nossas consultoras e comece já a campanha de matrículas e rematrículas!
Vem ser Diário Escola! O supersistema de gestão escolar que sua instituição de ensino precisa para organizar e facilitar todas as rotinas e processos administrativos.
Saiba mais!
Explore nosso blog para mais insights sobre como garantir o sucesso nas campanhas de rematrículas e matrículas. Por fim, se você quiser saber mais sobre o processo de reter e captar alunos em sua escola, basta clicar e acessar.
Matrículas e rematrículas 2026
Encantar as famílias garante mais matrículas e rematrículas
A taxa de matrícula ou matrícula pode ser cobrada pela escola?
7 superdicas para a campanha de matrículas de sua escola
Reter e captar alunos: tecnologia e infraestrutura são imprescindíveis


