Assim como um super aplicativo tem tecnologia e capacidade para executar diversas ferramentas e funcionalidades de forma otimizada e simultânea, superEscolas também precisam ser empresas e instituições de ensino ao mesmo tempo. No blogpost anterior, falei da escola como empresa. Neste, veja 5 dicas para superEscolas otimizarem os processos pedagógicos.
Aprendizados pós-pandemia
Fazer mais e melhor, com menos. O que já era preferível, agora, é necessário e urgente. Sobretudo, porque escolas particulares são empresas. E, por isso, devem ser rentáveis e lucrativas.
Ou seja, a viabilidade econômica e a sustentabilidade financeira são o que permitem crescimento e perenidade ao modelo de negócio educacional.
Todavia, não é apenas isso que importa, mas também o investimento na educação de qualidade que todos queremos. Afinal, para além da dimensão econômica, a relevância social e o propósito das escolas particulares estão na dimensão pedagógica.
Pois, acima de tudo, as instituições de ensino devem aproximar, encantar e fidelizar as famílias, como meio para cumprir, em alto nível, o seu objetivo finalístico: formar e desenvolver pessoas e cidadãos.
A caminhada rumo à nova educação, sem dúvida, inicia com o foco no cliente: estudantes e famílias. E, por consequência, continua com as gestões financeira e pedagógica sob controle.
E a gestão escolar que lide com isso. Afinal de contas é de sua responsabilidade atingir esses objetivos da forma mais otimizada possível. Enfim, é a gestão escolar moderna que, de fato, garantirá a sobrevivência, o crescimento, a qualidade e a perenidade do empreendimento educacional.
A nova educação e a gestão escolar moderna
Certamente, modernizar processos e aumentar a produtividade é caminho (sem volta) e mão única para a nova educação e para consolidar o crescimento sustentável das escolas particulares.
De fato, uma tarefa fundamental para o negócio educacional, que está sob responsabilidade da gestão escolar moderna.
Provavelmente, o ano de 2022 será um divisor de águas entre as formas de ensinar e de aprender. Ou seja: a educação pós-pandemia não será mais a mesma.
Nesse sentido, a gestão escolar precisa se modernizar e profissionalizar. Afinal, deve prover inteligência estratégica e boas e sustentáveis práticas que permitam às instituições de ensino oferecerem a nova educação de qualidade, com resultados e experiências superiores aos da concorrência.
Vale lembrar que avançar, crescer e evoluir somente é possível quando a gestão escolar moderna e os profissionais da educação estão à frente desses processos e contam com o auxílio da tecnologia.
Desse modo, fica fácil compreender o quanto são integradas e interdependentes a nova educação e a gestão escolar moderna.
5 dicas para superEscolas de excelência
#1 Inovar em sala de aula
Redescobrir formas de ensinar e de aprender, sem dúvida, pode ser um bom caminho para a inovação. Nem sempre é preciso reinventar a roda é preciso ou possível. Pois, a princípio, inovação não tem a ver somente com tecnologia.
De fato, é muito mais extrair novas cores, novos e melhores resultados a partir de antigas fórmulas, métodos ou rotinas. Sem dúvida, uma fórmula de sucesso.
Para inovar em sala de aula, novas posturas, atitudes e abordagens geram maior satisfação durante os processos de ensino-aprendizagem. Acima de tudo, instigar a curiosidade e estimular a participação dos alunos é uma das melhores formas de inovar em sala de aula.
#2 Bons alunos, bons professores
Uma superEscola de excelência, dentre outros fatores, exige bons professores. Com toda a certeza, a pandemia botou à prova a educação e toda a comunidade escolar.
No entanto, sempre são os professores o ponto de contato avançado com os estudantes. E, nesse período, provaram seu valor. De fato, um grande desafio superado, o que precisa ser valorizado.
No presente e no futuro da nova educação, os mestres assumem relevância ampla e complexa. Principalmente, porque bons professores são responsáveis pela proposição de novos desafios e pela organização de roteiros customizados e personalizáveis de aprendizagem.
#3 Interação e gestão de sala de aula em superEscolas
A nova educação é multidisciplinar e transversal. Isto é, o processo de ensino-aprendizagem deve abordar as disciplinas, o mundo e os seres humanos com pluralidade, diversidade e interatividade.
Se por um lado as novas práticas educacionais estão cada vez mais alicerçadas na tecnologia, por outro, a boa gestão de sala de aula impõe que professores atuem como mediadores entre os conteúdos pedagógicos, as novas tecnologias e a realidade.
Contudo, para superar obstáculos e atingir bons resultados em gestão de sala de aula e interação no processo de ensino e de aprendizagem, sem dúvida, os professores precisam ter a turma na mão!
De fato, uma habilidade construída com estudo, prática e tempo. Provavelmente, um mix de gestão de pessoas, técnica, postura e presença que os docentes aprendem e desenvolvem no dia a dia, dentro de sala de aula.
#4 Evoluir o sistema de avaliação nas superEscolas
Assim como a antiga agenda em papel, definitivamente, entrou em extinção por conta da pandemia e da possibilidade de contaminação por esse velho artefato pedagógico, o mesmo ocorre com o boletim escolar.
Hoje, não há como defender a impressão e circulação de um pedaço de papel para informar e comunicar o resultado avaliativo dos alunos. O mundo e a digitalização dos processos evoluíram e o upgrade do boletim passa a ser o Relatório de desempenho escolar on-line.
Sobretudo, porque um relatório de desempenho escolar pode ampliar as informações contidas em um boletim escolar on-line. De fato, esse avanço possibilita maior abrangência e alcance na forma e na função avaliativas.
#5 Incentivar a participação das famílias na superEscola
Por que incentivar a participação das famílias na escola?
Para potencializar a educação plena, o desenvolvimento das competências socioemocionais e a construção da autonomia intelectual dos estudantes. É o que superEscolas fazem.
Um objetivo compartilhado com as famílias que, com toda a certeza, é mais facilmente atingido por meio da qualidade do ensino e da participação familiar na vida escolar dos filhos.
De fato, as habilidades socioemocionais, assim como os conteúdos curriculares e as noções de comportamento são uma responsabilidade de toda superEscola. Contudo, é um processo que precisa ser trabalhado de forma colaborativa e corresponsável com as famílias.
Por isso é que incentivar a participação das famílias na escola é tão importante para os processos de ensino-aprendizagem.
#Dica de ouro
Já imaginou sua escola de ensino infantil e fundamental com educação financeira? Assim como foi com a necessidade de adequação das instituições de ensino à LGPD, hoje, a educação financeira é uma bem-vinda exigência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O cenário e o contexto atuais são autoexplicativos e demonstram a relevância e o quanto a educação financeira pode fazer a diferença: 66% dos brasileiros estão endividados.
Sem dúvida, um bom motivo para sua escola oferecer esse diferencial inovador. Além disso, oferecer educação financeira conforme preconiza a BNCC, é, ainda, uma forma de atrair mais alunos para sua escola. Por isso, não perca tempo e adeque sua escola às normas da BNCC.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a educação financeira nas escolas até já virou lei. Foi agorinha, no dia 7 de junho de 2022. Com 34 votos favoráveis e seis contrários, foi aprovado na Assembleia Legislativa gaúcha o Projeto de Lei 231 2015.
Ele dispõe sobre a inclusão do tema Educação Financeira nas propostas pedagógicas dos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados do Rio Grande do Sul.
Na BNCC, a educação financeira e outras habilidades que compõem as diretrizes curriculares, têm base nos pareceres CNE/CP nº 3/2004 e nº 11/2010, bem como nas resoluções CNE/CP nº 1/2004 e nº 7/2010.
E, se precisar de ajuda, conte com o auxílio da FORME, que tem como objetivo capacitar escolas do ensino básico a formar alunos financeiramente conscientes, por meio de Educação Financeira, Socioemocional e Comportamental.
Além disso, a FORME – Educação Financeira ainda oferece:
- Capacitação dos Professores.
- Material didático aos alunos e professores.
- Palestras a pais e professores.
- Assessoria durante o ano letivo.
- Material lúdico de apoio.
Planejar e fazer crescer as superEscolas: uma questão de princípios
A gestão escolar moderna é integral. Pois, compreende a totalidade dos aspectos e dimensões da administração de uma instituição de ensino.
Em resumo, é responsável pela gestão estratégica e sustentável dos recursos disponíveis e pela busca de melhores resultados.
O que pressupõe, de fato, orientar-se por princípios norteadores:
Não apenas a inteligência estratégica e a inovação são marcas da gestão escolar moderna e profissional. Mas, também, a adoção de tecnologias e ferramentas que gerem soluções e contribuam, de forma efetiva, para planejar e fazer crescer as instituições de ensino.
Enfim, as melhores e mais efetivas práticas e processos são e serão as marcas da nova educação, da gestão escolar moderna e das superEscolas. Tanto como instituições de ensino de excelência ou como empresas de sucesso.