
Se a matrícula representa a porta de entrada, a fidelização é o laço que mantém essa porta aberta ano após ano. Assim, desde o momento inicial de contato até a renovação no próximo ano letivo, a jornada que vai da matrícula à fidelização transforma-se em um verdadeiro diferencial competitivo para a escola.
Por que esse tema importa
Sem dúvida, vivemos um momento em que pais e responsáveis são cada vez mais exigentes, informados e sensíveis à experiência que a escola entrega. Por isso, não basta mais apenas ensinar bem, é preciso encantar, acolher e criar vínculos.
Como destacado pelo artigo da FTD Educação (que iremos explorar a seguir), a lógica da permanência depende de algo além da estrutura ou reputação: da experiência, do relacionamento e do valor percebido.
Portanto, quando pensamos em “matrícula” como o início de um diálogo e “fidelização” como o compromisso duradouro da família com a instituição, percebemos que a jornada e a cultura de encantamento se tornam componentes estratégicos da gestão escolar.
Aqui vão quatro insights práticos que escolas particulares podem adotar para transformar matrícula e fidelização em resultados concretos.
#1 Mapear a jornada completa: da matrícula à fidelização
Não trate a matrícula como um evento isolado. Acima de tudo, pense na jornada do estudante e da família desde o primeiro contato até os anos seguintes. Sem dúvida, esse mapeamento permite identificar momentos críticos, como o primeiro dia de aula, adaptação, reuniões de pais e a renovação, por exemplo. Assim, a escola visualiza onde pode intervir de forma positiva.
Sobretudo, da matrícula à fidelização, as boas experiências é que fazem a diferença. Uma primeira visita bem conduzida, atendimento ágil, material institucional claro e assinatura eletrônica do contrato escolar, sem dúvida, criam um acolhimento relevante.
#2 Fidelização: mais do que retenção, é engajamento
Garantir que a família renove é importante, mas fidelizar vai além: é fazer com que ela recomende, participe, sinta-se parte da comunidade escolar.
No contexto escolar, isso significa que cada passo da experiência — o acolhimento, a escuta ativa, os momentos de reconhecimento, por exemplo — gera valor emocional e racional que reforçam a fidelização.

#3 Cultura de encantamento: todos os atores, todos os dias
Encantar não é ação de marketing apenas. Sobretudo, é uma postura institucional. É a cultura de encantamento que permeia a escola — professores, equipe administrativa, direção, coordenação — e que gera a jornada do encantamento.
Por exemplo, práticas como “café de boas-vindas para novas famílias”, elogios personalizados aos estudantes, ligações de acompanhamento nos primeiros dias, encontro trimestral com a direção, sem dúvida, são diferenciais que constroem vínculo.
#4 Acompanhe indicadores, da matrícula à fidelização
Para gerir eficazmente a jornada da matrícula à fidelização, é essencial monitorar indicadores: taxa de conversão de matrícula, taxa de renovação, índice de recomendação (NPS-famílias, por exemplo), engajamento das famílias em eventos e participação nas pesquisas de satisfação.
Dica prática: revise trimestralmente os principais indicadores e, ao mesmo tempo, promova uma “reunião de fidelização” entre marketing, gestão escolar, coordenação pedagógica e direção, com objetivo claro: “o que podemos fazer para encantar mais?”

Da matrícula à fidelização
Se você levar a sério a jornada da matrícula à fidelização, não estará apenas preocupando-se em reter e captar novos alunos, mas construindo uma comunidade escolar sólida, que gera confiança, vínculo e valor.
Certamente, em uma época em que competir por famílias exige mais do que estrutura, o que vai diferenciar sua escola é a experiência que ela entrega, a relação que ela constrói e a cultura que ela encarna.
No supersistema Diário Escola, estamos prontos para caminhar ao seu lado nessa jornada, com múltiplas soluções, tecnologia e propósito.
Convido você agora a dar o próximo passo: leia o artigo da FTD Educação para se aprofundar e, em seguida, vamos juntos transformar a lógica da retenção de clientes, da matrícula à fidelização, em realidade para sua escola. A FTD Educação publicou originalmente este conteúdo no Portal Conteúdo Aberto.

Por FTD Educação
Da matrícula à fidelização: como o encantamento influencia a permanência na escola
Descubra como experiências marcantes e relacionamentos autênticos transformam a jornada escolar em uma poderosa ferramenta de fidelização.
Em tempos de transformação digital, concorrência acirrada e famílias cada vez mais exigentes, a permanência do estudante em uma instituição de ensino deixou de ser garantida apenas por tradição, localização ou desempenho acadêmico.
A nova lógica do relacionamento escolar é emocional e relacional — e a experiência vivida por estudantes e responsáveis ao longo de sua jornada tornou-se um diferencial competitivo tão relevante quanto a qualidade pedagógica.
Por isso, inspiradas pelas práticas do mercado de consumo, muitas escolas têm voltado seus olhos para o Customer Experience (CX), ou experiência do cliente, como uma estratégia concreta de retenção e fidelização. E o resultado é claro: escolas que encantam, permanecem.
Por isso, este texto investiga como o encantamento pode influenciar a permanência dos estudantes, desde o momento da matrícula até a construção de vínculos duradouros, e propõe caminhos práticos para transformar a gestão escolar em uma jornada de experiências significativas.
A nova lógica da permanência: por que apenas ensinar não basta?
Durante décadas, o discurso dominante no setor educacional se sustentava em pilares tradicionais: conteúdo, disciplina, tradição e preparo para o vestibular, principalmente. No entanto, nos últimos anos, especialmente com o impacto da pandemia e da digitalização da vida cotidiana, as famílias passaram a avaliar a escola com os mesmos critérios que usam para escolher marcas de consumo.
Segundo uma pesquisa da McKinsey (2022), 76% dos consumidores esperam experiências personalizadas de qualquer instituição, incluindo instituições de ensino, e 61% dos clientes afirmam que experiências ruins os levam a abandonar um serviço e mudar para a concorrente.
Esses dados, sem dúvida, indicam que o encantamento — aqui entendido como a soma de experiências positivas, memoráveis e consistentes — é hoje um fator crítico de permanência.
Além disso, segundo pesquisa da Bain & Company (2023), aumentar em 5% a fidelidade de clientes pode gerar até 95% mais lucro — e embora a escola não opere como uma empresa comercial tradicional, sua saúde financeira está diretamente ligada à permanência dos estudantes.
O que é encantamento na Educação?
Encantar vai além de satisfazer. Satisfação é atender uma expectativa. Encantamento é superá-la de forma significativa e emocional. Ou seja, é quando a escola entrega mais do que prometeu — e surpreende positivamente ao fazer o “inesperado necessário”.
Na prática escolar, encantamento se traduz em:
um acolhimento caloroso no primeiro dia de aula.
uma escuta empática diante de uma dúvida ou reclamação.
um elogio sincero ao desempenho do estudante, feito de forma personalizada.
uma lembrança em datas especiais, demonstrando que a escola conhece e valoriza a família.
Sem dúvida, esses pequenos gestos constroem laços emocionais, como demonstrou o autor e consultor Fred Reichheld, criador do Net Promoter Score (NPS), “as empresas (ou escolas) que mais crescem são aquelas que constroem relacionamentos duradouros e emocionais com seus clientes”.
O que é fidelização?
Fidelização é o processo de criar e manter um relacionamento duradouro entre uma instituição (ou marca) e seu público, fazendo com que esse público continue escolhendo e valorizando essa instituição ao longo do tempo. Não apenas por obrigação ou conveniência, mas por confiança, satisfação e identificação.
No contexto escolar, fidelizar uma família significa fazer com que ela:
permaneça na escola ao longo dos anos, renovando a matrícula de seus filhos.
indique a escola para outras famílias, tornando-se uma promotora espontânea.
engaje-se nas atividades escolares, sentindo-se parte da comunidade educativa.
confie na proposta pedagógica, mesmo diante de adversidades ou concorrência.
Fidelização vai além da retenção
Enquanto retenção é simplesmente manter o estudante matriculado, fidelização é manter esse estudante e sua família envolvidos, satisfeitos e leais. Nesse sentido, ela está ligada à experiência emocional e à percepção de valor que a escola entrega ao longo da jornada.
Componentes da fidelização
Confiança: a família acredita na competência e no compromisso da escola.
Satisfação: as necessidades e as expectativas estão sendo atendidas (e superadas).
Relacionamento: existe uma conexão afetiva entre escola e família.
Valor percebido: o que a escola entrega é considerado mais importante do que o custo pago.
Recorrência: a família renova, recomenda e permanece.
Fidelizar, portanto, não é prender — é conquistar continuamente, oferecendo experiências positivas, acolhimento e consistência.
A jornada do encantamento: do primeiro contato à fidelização
A gestão da experiência do cliente (CX) propõe olhar a relação com o cliente não como um evento isolado (como uma matrícula ou reunião), mas como uma jornada composta de diversos pontos de contato, que precisam ser planejados, monitorados e otimizados.
Etapa 1 – Descoberta e primeiro contato
A primeira impressão conta — e muito. Com toda a certeza, um site confuso, um telefone que não atende ou uma visita sem acolhimento são barreiras invisíveis que impactam a conversão da matrícula.
Neste momento, o encantamento está em:
oferecer uma visita guiada humanizada.
disponibilizar um atendimento empático e responsivo via WhatsApp.
fornecer materiais institucionais claros, bonitos e relevantes.
Etapa 2 – Matrícula
Assinar um contrato, sem dúvida, é um ato de confiança. Aqui, a família precisa sentir segurança e clareza.
Algumas boas práticas incluem, por exemplo:
contrato simplificado e digital.
manual do estudante com linguagem acessível.
reuniões iniciais para alinhar expectativas.
Etapa 3 – Integração e adaptação
Nas primeiras semanas, cada detalhe importa. Afinal, é quando a família forma sua imagem definitiva da escola.
O encantamento se manifesta em:
acolhimento ativo (monitoramento da adaptação do estudante).
comunicação frequente com os pais.
Feedbacks positivos e proativos.
Etapa 4 – Ciclo escolar
Durante o ano letivo, a escola precisa manter uma presença emocional e funcional constante.
Portanto, é importante:
ter canais de escuta abertos e eficazes (práticas de Voice of the Customer – VoC).
realizar pesquisas de satisfação
promover encontros personalizados (reuniões de pais, cafés com a direção etc.).
valorizar os marcos da jornada escolar (feiras, apresentações, conquistas).
Etapa 5 – Renovação e fidelização
A renovação de matrícula, sobretudo, é o termômetro da fidelização. Se a experiência foi positiva, a decisão será natural. Entretanto, se houve ruídos, será uma decisão racional e fria.
Assim, para aumentar a taxa de renovação, é essencial:
antecipar-se às dúvidas e às objeções (comunicados claros, argumentos sólidos).
valorizar os vínculos já construídos.
tornar o processo prático e acolhedor.

Cultura de encantamento: muito além do marketing
Um erro comum é tratar o encantamento como uma ação pontual ou uma tarefa da equipe comercial. Contudo, encantar é um projeto institucional e cultural, que deve envolver toda a comunidade escolar.
Disney, Apple, Nubank e outras marcas com altos índices de lealdade, com toda a certeza, têm uma coisa em comum: uma cultura organizacional centrada na experiência do cliente.
Na escola, isso significa:
formar a equipe para o atendimento humanizado.
incentivar a empatia como valor institucional.
Premiar atitudes que gerem encantamento;
Criar rituais de acolhimento e reconhecimento com estudantes e famílias.
O papel da tecnologia e da personalização
No universo do CX, a tecnologia deve ser usada como aliada do relacionamento — nunca como substituta da presença humana.
Soluções como CRM educacional, plataformas de comunicação escolar e análises preditivas (para mapear riscos de evasão), por exemplo, são importantes, mas precisam estar a serviço de uma gestão humanizada e responsiva.
A personalização é um dos pilares do encantamento. Ou seja, quando a escola demonstra conhecer cada família — suas necessidades, sua história, seus sonhos —, ela estabelece uma ponte emocional que nenhum concorrente consegue copiar.
O encantamento como diferencial competitivo: aprenda a fidelizar!
Em tempos de crise econômica, inflação e instabilidade, muitas famílias são forçadas a revisar seus investimentos — inclusive em Educação. Neste contexto, o que faz uma família permanecer em uma escola?
Nem sempre é o preço. Nem sempre é a estrutura. Muitas vezes, é a experiência emocional que se construiu ao longo da jornada e o vínculo afetivo que se estabelece.
Como escreveu Simon Sinek, especialista em liderança: “As pessoas não compram o que você faz, mas por que você faz.” O encantamento é o que conecta esse “porquê” ao coração das famílias.
Caminhos para implantar uma cultura de encantamento na escola
Mapeie a jornada da família: identifique os momentos de contato e analise onde estão as falhas ou as oportunidades de melhoria.
Crie personas e perfis de famílias: entenda as motivações, os medos e as expectativas de diferentes públicos.
Implemente escuta ativa contínua (VoC): pesquise, ouça, analise e aja com base no feedback das famílias.
Capacite sua equipe: o encantamento começa com pessoas bem treinadas, motivadas e alinhadas à missão da escola.
Surpreenda de forma intencional: crie momentos inesperados e memoráveis que mostrem cuidado e atenção aos detalhes.
Conclusão: da matrícula à fidelização
O encantamento não é um luxo ou uma estratégia secundária. É a essência da fidelização em tempos de experiência como diferencial. Em um mercado educacional cada vez mais dinâmico, manter estudantes e famílias exige mais do que excelência pedagógica — exige vínculo, confiança, escuta e presença.
Da matrícula à renovação, cada ponto de contato é uma oportunidade de construir ou romper laços. E a escola que compreende isso deixa de apenas “prestar um serviço” para se tornar parte da vida das famílias.
No fim das contas, o que garante a permanência não é apenas o que a escola ensina — é como ela faz as pessoas se sentirem enquanto ensina.
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